Oradores

PALESTRANTES

 

Dia 16 de novembro de 2024 


 

Nelson Zagalo - A dualidade da IA

A Inteligência Artificial (IA) está a transformar a sociedade e a educação de forma ampla e complexa. Por um lado, oferece um leque de oportunidades — diálogo, personalização, inclusão, facilitação e objetividade — que podem revolucionar a forma como aprendemos e ensinamos. Por outro, apresenta uma série de ameaças e riscos — erro, crença, privacidade, maus usos e ignorância — que exigem abordagens cuidadas. Pelo que é crucial desenvolver a literacia em IA para que alunos e professores compreendam os benefícios e riscos, garantindo uma utilização responsável.

 

                                                                                                                                                                                                                                                                                
Nelson Zagalo

Professor Catedrático de Multimédia na Universidade de Aveiro, e Coordenador Científico do DigiMedia - Centro de Investigação em Média Digitais e Interação. Fundou a Sociedade Portuguesa de Ciências dos Videojogos e o Journal of Digital Media & Interaction. Tem sido consultor tecnológico e científico de empresas, de programas de financiamento europeus e nacionais, e de acreditação de cursos de ensino superior. É autor de mais de duzentas publicações com revisão por pares em revistas, livros e conferências. Escreveu os livros “Emoções Interactivas, do Cinema aos Videojogos” (2009), “Videojogos em Portugal: História, Tecnologia e Arte” (2013), e “Engagement Design. Designing for Interaction Motivations” (2020). 

 


António Rodrigues - Moderador

 
                                                                                                                         
 

António Rodrigues

António Carvalho Rodrigues, 63 anos, natural de Valpaços – Vila Real, residente em Leiria, é Licenciado em Geografia (Universidade de Coimbra, 1984), Especialização em Informática e Educação (parte curricular do Mestrado) na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (1997). Integrou um dos primeiros centros de investigação em IA (Centro de Investigação para as Ciências da Complexidade, FCUL/UL, 1997). Obteve o Diploma de Estudos Superiores Especializados, como parte do Doutoramento em Ciências da Educação, pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (2012), tendo em fase de conclusão a tese de doutoramento “Aprendizagem e Tecnologia na Geração do Milénio”.
Desde 1996 que desempenha funções Diretor do Centro de Formação da Rede de Cooperação e Aprendizagem, com sede em Leiria, caracterizado pela especialização temática nas aplicações pedagógicas das TIC.  Em 1997, na sequência de um concurso nacional de projetos (Nónio Século XXI), viu acreditado e financiado (em cerca de 2 milhões de Euros para uma rede de 67 escolas) o projeto do Centro de Competência TIC “Entre Mar e Serra” (http://ccems.pt), que dirige desde então, por inerência das funções de diretor do CFAE anfitrião.
É autor ou coautor de diversos projetos de inovação educacional premiados a nível nacional e internacional (e.g. “Escola Integrada” (1989), “GO! Mobilidade na Educação” (2008), “Artistas Digitais” (2001) e “Cineastas Digitais” (2007), no âmbito da Educação para os Valores, Aplicação das TIC à Educação, Literacia da Informação e Aprendizagem. É autor e coautor de estudos no âmbito de visão prospetiva da Escola, dos recursos educativos digitais e dos contextos de aprendizagem com a tecnologia.

 


Miguel Nuno Marques dos Santos - A Inteligência Artificial nas Bibliotecas: oportunidades e desafios

 

As Bibliotecas são Escolas, indicam o caminho da pedagogia. Serviços de Informação, Segurança da Informação e normas. Quem Guarda os Guardas? Manipulação e Desinformação.
Exemplos de bibliotecas do futuro, como aprender a implementar. O uso da Inteligência Artificial Generativa do ChatGPT e da realidade virtual.

 


                                                                                


Miguel Nuno Marques dos Santos

Casado com Ana Mónica com quem tem a Eva Santos de 11 anos. 
De Manteigas vive em Lisboa.
Doutorando em Ciência da Informação -A Segurança da Informação no Ecossistema Digital: Desafios para a Ciência da Informação. Universidade de Coimbra.
Mestrado em Ciência da Informação -A informação digital: políticas e inteligência artificial no contexto da ciência da informação. Universidade de Coimbra.
Licenciatura em Ciência da Informação. Universidade de Coimbra. Licenciatura em Estudos Europeus. Universidade de Coimbra. 
Estudou Filosofia na FLUC e Astronomia e Astrofísica no Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra
Curso de Especialização de Informações e Segurança, Instituto Superior de Ciências Socias e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP-ULisboa). 
Curso de Especialização em Terrorismo, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP-ULisboa).
Frequentou o Liceu Infanta Dona Maria em Coimbra e a Escola Apostólica de Cristo Rei em Gouveia. 
Empresário com experiência há mais 35 anos no desenvolvimento de estratégias de resolução de conflitos de comunicação complexa na empresa Símbolo de Memória.
Consultor nas áreas da Informação, Segurança da Informação, Inteligência Artificial, para Instituições de governo, empresas e sociedade civil.



Vitor Tomé - Aprender sobre e com a IA: um projeto natural da Biblioteca Escolar 

As bibliotecas, outrora consideradas como bastiões do conhecimento, enfrentam atualmente um cenário dinâmico de desafios. Esta apresentação fornece uma visão geral das questões atuais que as bibliotecas em todo o mundo enfrentam. Na era digital, as bibliotecas enfrentam a exclusão digital, esforçando-se por equilibrar os recursos tradicionais e digitais, garantindo ao mesmo tempo um acesso equitativo. A redução dos orçamentos representa outro obstáculo significativo, exigindo uma alocação criativa de recursos. Os avanços tecnológicos remodelam continuamente o conceito de bibliotecas, pelo que devem evoluir para atender às novas necessidades dos utilizadores com adaptações às mudanças nos modelos educativos, à ascensão dos livros eletrónicos e à perceção de irrelevância. Desta forma, as bibliotecas estão a sofrer uma metamorfose para permanecerem relevantes na sociedade moderna. Através do alcance comunitário, da inovação e da integração tecnológica, as bibliotecas podem abordar estas questões e reposicionar-se como centros vibrantes de aprendizagem, cultura e envolvimento comunitário. A apresentação sublinha a urgência da definição de uma estratégia de reposicionar as bibliotecas para garantir a sua vitalidade contínua na era digital.

 

 

                                                                                                                                          Imagem de: Daniel Rocha, Público

Vitor Tomé

Docente na Universidade Autónoma de Lisboa (ciências da comunicação), investigador no CIES-Iscte, especialista no Conselho da Europa (Educação para a Cidadania Digital) e da Comissão Europeia (combate à desinformação). Jornalista (desde 1993, CP1524), formador de formadores no CENJOR e de professores, coordena atualmente o projeto europeu 'Media Information Literacy – Community Connections', sendo ainda coordenador nacional do projeto 'ALGOWATCH - Developing algorithm literacy for all' e da área de Literacia dos Media no projeto 'IBERIFIER Plus - Iberian Digital Media Observatory'. É membro do Board do International Council for Media Literacy (EUA).
 

 

Helena Felizardo - Moderadora

  
                                                                                                                            

Helena Felizardo

Professora Bibliotecária do Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel, ligada à gestão de bibliotecas escolares há mais de 25 anos, possui mestrado e doutoramento em Educação, na área de especialização de Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação, pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.

 


Bruno Carnide - Inteligência artificial no cinema 

 

                                                                                                                                                          

 

Bruno Carnide

Realizador de cinema independente e director-fundador do Leiria Film Fest – Festival Internacional de Curtas-Metragens, desde 2013.
Realizou curtas-metragens de ficção, animação e documentário que venceram mais de quarenta prémios e foram exibidas em centenas de festivais de cinema em todo o mundo, incluindo festivais qualificadores aos Oscars, Prémios Europeus e duas Nomeações aos Prémios Sophia da Academia Portuguesa de Cinema.

 


Painel: Bibliotecas, IA! Oportunidade ou risco?


Carlos Pinheiro - Bibliotecas Escolares e Inteligência Artificial    

A Inteligência Artificial (IA) tem vindo a transformar diversos setores, e o mundo das bibliotecas não é exceção. Analisaremos como as ferramentas de IA podem melhorar a eficiência da gestão de acervos, facilitando a categorização, a recuperação de informações e a digitalização de grandes coleções de dados. Serão também discutidas as potencialidades da IA na automação de processos rotineiros, como o empréstimo de livros, a gestão de bases de dados e o atendimento a utilizadores.
Iremos explorar como a IA pode ser utilizada para desenvolver sistemas de recomendação que ofereçam aos leitores sugestões baseadas nos seus interesses e no seu histórico de utilização, e o impacto da IA na pesquisa académica. Tecnologias como a análise de texto assistida por IA e o processamento de linguagem natural podem revolucionar a forma como investigadores e alunos acedem e analisam grandes volumes de informação, facilitando a descoberta de padrões e a identificação de fontes valiosas.
Abordaremos ainda os desafios e preocupações éticas relacionados com a integração de IA nas bibliotecas, incluindo questões de privacidade, transparência e o papel dos bibliotecários numa era de crescente automação. A discussão destas temáticas será enriquecida com casos de estudo reais e exemplos práticos de bibliotecas que já estão a utilizar IA para otimizar os seus serviços.


                                                                                   


Carlos Pinheiro

Professor bibliotecário do Agrupamento de Escolas Leal da Câmara e professor de História. Coordenador interconcelhio da Rede de Bibliotecas Escolares (concelho de Cascais). Formador de professores nas áreas das Tecnologias Educativas e das Bibliotecas Escolares.  Editor do repositório «Apps para Educação» (https://appseducacao.rbe.mec.pt) e gestor da plataforma MILD -  Manual de Instruções para a Literacia Digital (https://mild.rbe.mec.pt). Tem vários artigos publicados em livros, jornais e revistas sobre tecnologias educativas, leitura e literatura e bibliotecas escolares. Frequenta atualmente o doutoramento em Ciências da Comunicação

 


Rogério Paulo Pais da Costa - ChatGPT na Educação: Como Surfar a Onda Gigante da IA em Sala de Aula

Quando a 30 de novembro de 2022 a OpenAI publicou o artigo intitulado “ChatGPT: Optimizing Language Models for Dialogue” não se imaginava o impacto que iria ter em todas as áreas da nossa sociedade, a tal ponto que já se fala em, mundo AC e mundo DC, antes e depois do ChatGPT. 
A sua democraticidade, facilidade de uso e a promessa de uma conversação simples e eficaz - “ask me anything” and “I may have a good answer” - fazem desta tecnologia uma das mais disruptivas até então produzidas, permitindo obter respostas a perguntas complexas indistinguíveis das respostas humanas.
No campo da educação a velocidade com que aparecem novas aplicações está a provocar um autêntico “tsunami”. Por isso, importa perceber como lidar com esta Onda Gigante? Vamos conseguir surfá-la?



                                                                                                                          

       

Rogério Paulo Pais da Costa

Professor adjunto da ESECS. Atualmente é coordenador do departamento de Matemática e Ciências da Natureza e Diretor, em substituição, do Centro de Inovação Pedagógica do Politécnico de Leiria.
Foi vice-presidente do conselho diretivo da Escola Superior de Educação de Leiria, entre 2002 e 2006, período em que foi responsável pela criação do Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID) e coordenou o programa de Utilização Pedagógica das TIC nas escolas públicas do 1º ciclo do ensino básico do distrito de Leiria. Em 2006, foi nomeado Diretor da Unidade de Ensino a Distância, responsável por criar e estruturar esta unidade orgânica.
De 2013 a 2015 foi consultor na área da educação a distância e novas tecnologias educativas em Luanda para o Ministério da Educação de Angola. As suas áreas de interesse são comunidades de prática, tecnologias educativas, educação a distância, inteligência artificial na educação e inovação pedagógica, onde tem escrito e refletido sobre estas temáticas.



Diana Silva - Uso responsável da Inteligência Artificial Generativa: contributo para as bibliotecas

O acesso e uso da informação e construção do conhecimento em contexto de aprendizagem está a evoluir para incluir, de forma sistemática e cada vez mais generalizada, ferramentas de Inteligência Artificial (IA) Generativa. É importante que os profissionais das bibliotecas tenhamumenvolvimento crítico com estas ferramentas, aprendendo sobre a sua utilização, características e limitações, para um uso responsável e eficaz e para umacompreensão das suas potencialidades, de forma a que possam apoiar os utilizadores no seu uso e aplicação. Este é um desafio acrescido para as bibliotecas e implica uma reestruturação dos conteúdos e programas de formação e apoio para o desenvolvimento das competências transversais da comunidade que servem.
 

                                                                                     

 

Diana Silva

Diana Silva é bibliotecária nos Serviços de Biblioteca, Informação Documental e Museologia da Universidade de Aveiro desde outubro de 2002. É licenciada em Ciências Históricas e possui o Curso de Especialização em Ciências Documentais. Trabalha há cerca de 22 anos com informação científica e técnica, especificamente na conceção de serviços de apoio à comunidade de I&D nos contextos das práticas de Ciência Aberta e na promoção de competências de literacia de informação e de literacia digital. Desenvolve atividade como formadora em várias instituições de ensino superior e outras entidades nos domínios da descoberta e uso ético da informação científica, uso crítico das ferramentas de inteligência artificial generativa e práticas de Ciência Aberta. Integra o Grupo de Trabalho de Bibliotecas de Ensino Superior da BAD – Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Profissionais de Informação e é, neste âmbito, coautora das Recomendações para as Bibliotecas do Ensino Superior em Portugal 2016-2019 e 2020-2022.


    

Filomena Miguel - Moderadora


                                                                                                                                    
 

Professora de Línguas e Literaturas Modernas (grupo 330) no Agrupamento de Escolas de Porto de Mós e Coordenadora de Projetos. Fez os cursos de Pós-Graduação em “Tecnologias da Informação e Comunicação”, “Inteligência Artificial e Tecnologias Emergentes na Aprendizagem” e o Mestrado em “Utilização Pedagógica das TIC”. Formadora acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua em tecnologia educativa.

 


Painel de Práticas

 

Rui Marques de Abreu - Colaboração de inteligências: humana e artificial 

Num trabalho articulado entre a Biblioteca Escolar e a sala de aula, no âmbito do projeto Onlife.com@BEMM | Media e Informação, desenvolveram-se atividades pedagógicas supervisionadas com foco no coprotagonismo e na interação de alunos com ferramentas de e com Inteligência Artificial (IA).
Os alunos aprenderam a formular instruções precisas, a criar e a rever textos. Confirmaram a veracidade de informações biográficas, geradas pela IA em fontes secundárias, e transformaram os textos em áudio e vídeo. Produziram um infográfico digital sobre os perigos e as potencialidades da IA, explorando conceitos de licenciamento.
Pretendeu-se criar um ecossistema inovador, responsável e seguro de aprendizagens, e fortalecer múltiplas literacias, o pensamento crítico, a criatividade e a colaboração.



                                                                                                                                   



Rui Marques de Abreu

Docente de português e professor bibliotecário no Agrupamento de Escolas Marquês de Marialva, Cantanhede. Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas - Estudos Portugueses pela Universidade de Coimbra. Mestre em Línguas, Literaturas e Culturas pela Universidade de Aveiro. Pós-Graduado em Gestão da Informação e Bibliotecas Escolares pela Universidade Aberta. Coautor do projeto Onlife.com@BEMM|Media e Informação, vencedor nacional do Desafio de Educação para os Media, tendo representado o país no Mobile World Congress em Barcelona (2023). Formador acreditado pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua de Professores.  Membro da Secção de Formação e Monitorização do CFAE Beira Mar.

 


João Paulo Martins - Apoio ao currículo: a Biblioteca Escolar na disseminação de ferramentas e práticas

O surgimento, a evolução acelerada e a multiplicidade de aplicações e ferramentas digitais, cada vez mais ricas em funcionalidade, nomeadamente no que se refere à integração da Inteligência Artificial (IA), têm causado alguma apreensão no seio da comunidade docente, pelas suas vastas implicações no processo de ensino e aprendizagem.
O conhecimento, a partilha, a experimentação e a reflexão sobre a aplicabilidade de soluções digitais, tais como o recurso a chatbot com propósito educativo, constituem, hoje, terreno fértil para as bibliotecas escolares (BE).
Com efeito, no atual ecossistema mediático, cabe às BE continuar a desempenhar o seu papel de liderança transformacional, através da disseminação de práticas com elevado potencial pedagógico, apoiando transversalmente o currículo e contribuindo para a adoção mais informada e mais confiante de soluções pedagógicas inovadoras, suportadas por plataformas com IA.
 

                                                                                                                                     


João Paulo Martins

Docente de Inglês e professor bibliotecário no Agrupamento de Escolas Gândara Mar. Licenciado em Ensino de Português  e Inglês pela Universidade de Aveiro, com pós-graduação em Cultura e Literatura Anglo-Americanas pela Universidade da Madeira. Formador de formadores acreditado pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua (CCPFC), desde 2002, nas áreas "Conceção e Organização de Projetos Educativos", "Didáticas Específicas (Inglês)" e "Tecnologias Educativas (Informática / Aplicação Informática)". Dinamizou várias Oficinas de formação do Plano de Capacitação Digital de Docentes na área de abrangência do Centro de Formação da Associação de Escolas Beira Mar (CFAE Beira Mar). Integra a Equipa do Plano de Ação de Desenvolvimento Digital da Escola (PADDE) no AE Gândara Mar e é membro da Secção de Formação e Monitorização do CFAE Beira Mar.
 


Filomena Miguel - Inteligência Artificial: um caminho interdisciplinar para o conhecimento -

O projeto pretende evidenciar a aplicabilidade da inteligência artificial em diferentes contextos educativos, assim como a possibilidade de divulgação de trabalhos criados numa galeria virtual imersiva. Este género de galerias imersivas, e nas quais recursos criados por IA também já são uma possibilidade, têm grande potencial para bibliotecas escolares, por exemplo”.

 

                                                                                                                        

 

Filomena Miguel

Professora de Línguas e Literaturas Modernas (grupo 330) no Agrupamento de Escolas de Porto de Mós e Coordenadora de Projetos. Fez os cursos de Pós-Graduação em “Tecnologias da Informação e Comunicação”, “Inteligência Artificial e Tecnologias Emergentes na Aprendizagem” e o Mestrado em “Utilização Pedagógica das TIC”. Formadora acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua em tecnologia educativa.

 


João Alves dos Reis - Ferramentas de Inteligência Artificial no Marketing da Biblioteca Escolar


1. A IA na elaboração de Pequenos Filmes Promocionais
     • Utilização de ferramentas de IA para criar vídeos dinâmicos que promovem atividades e eventos da   biblioteca, como feiras do livro, clubes de leitura e workshops.
     • Ferramentas como Animoto, Leonardo AI, Plotagon Studio, Vidnoz AI, CapCut… que permitem transformar conteúdos escritos e imagens em vídeos de alta qualidade, adequados para redes sociais, websites, logo e marketing. 
2. Programas e Apps de IA para Design de Cartazes e Desdobráveis
     • Ferramentas como Canva, Crello, Adobe Spark, Photoshop, Copilot, Adobe Firefly, entre muitos outros, que utilizam IA para gerar designs gráficos atrativos de maneira acessível, facilitando a criação de cartazes, flyers, desdobráveis e apresentações.
     • Integração de IA para personalizar e automatizar a produção de materiais visuais, economizando tempo e garantindo consistência estética. 
3. Resultados Práticos: Booktrailers e Publicitação de Livros
     • Utilização de IA para a criação de booktrailers que promovem livros novos ou clássicos da coleção da biblioteca, atraindo a atenção dos alunos.
     • Exemplos de ferramentas que ajudam a combinar texto, imagens e vídeos para criar trailers curtos e impactantes.
 4. Impacto na visibilidade do trabalho das BE.
     • Avaliação de como o uso da IA melhorou a visibilidade das atividades da biblioteca escolar, promovendo uma maior interatividade com os alunos e a comunidade.
     • Resultados práticos na eficácia das campanhas, como o aumento da frequência em eventos e maior acesso a conteúdos literários.
 

                                                                                                                                  
 


João Alves dos Reis

João Alves dos Reis é um profissional experiente e multifacetado, com uma vasta experiência nas áreas da educação, cultura e comunicação. Possui uma licenciatura em História da Arte que, aliada a uma pós-graduação em Gestão de Bibliotecas Escolares, moldou a sua trajetória profissional.
Iniciou a sua carreira docente em 1997, lecionando História e, posteriormente, integrou a equipa alargada do CCEMS (Centro de Competências Entre Mar e Serra) ou a coordenação do projeto HIPPO (Hábitos Inteligentes Para a Prevenção da Obesidade), vencedor do prémio INOVA Social em 2014. 
Desde 2009, tem-se dedicado à gestão de bibliotecas escolares como coordenador e professor bibliotecário.
Com um perfil proativo e criativo, tem-se destacado como agente dinamizador de projetos culturais e educativos: coordena o Plano Nacional de Cinema do AE Argoncilhe desde 2018, impulsionando a produção audiovisual na escola. É ilustrador, realizador, palestrante e desenvolve projetos nas áreas do teatro, cinema, música e comunicação.
O seu campo de atuação vai para além das escolas, estendendo-se à comunidade em geral: participou no Conselho Municipal de Educação da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e tem colaborado com diversos meios de comunicação. 
A sua versatilidade, inconformismo e criatividade são evidentes na sua trajetória, marcada pela busca incessante de novos e inspiradores desafios. 



 

Claúdia Mota - Moderadora

                                                                                


Cláudia Mota

Professora bibliotecária e professora de Inglês (3º ciclo) no Agrupamento de Escolas de Colmeias. É coordenadora de vários projetos no agrupamento de escolas e formadora de professores. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas (Inglês/Alemão) pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde tirou Mestrado em Estudos Ingleses e Pós-Graduação em Tradução. Possui também Doutoramento em Culturas e Literaturas Modernas pela FLUC, bem como Pós-Graduação em Animação de Bibliotecas (ESEPF) e Curso de Especialização em Documentação e Formação de Leitores (UA).


 

18, 20, 22, 25,27 e 29 de novembro de 2024 (conforme a inscrição)  | 18h30 --   OFICINAS, online 



 Informação em página específica dedicada às Oficinas

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